Firma o ponto solta a voz Faz chegar em Aruanda Essa força que há em nós Pra vencer demanda Abriu minha jornada Nas matas do infinito Pelas sete encruzilhadas O Caboclo mais bonito Êh Jurema, êh Jurema Nas voltas que o mundo deu As giras que ele dará Dos grilhões venci a guerra Com a paz de Oxalá Deixa a fumaça entrar, deixa pra defumar Benjoim, alecrim, erva forte ancestral Corre gira pai Ogum, pra reger o ritual No sincretismo onde o Santo é Orixá Sou falangeiro, fio de conta é minha guia A caridade é a luz, o meu pilar Meu preto velho é fonte da sabedoria Sou filho de Pemba que tem poder Alento é amor que traz a cura As sete linhas no terreiro Eu vi fazer o bem Que mora na casa de quem procura Saravá Umbanda, eh! Saravá, quem é? É o Morro da Casa Verde Que nunca perdeu a fé