Tolo pode tudo crer Dê-lhe um olho, pr’ele ver E a verdade então morrer Moldou a tua história Um fraco enredo Sabemos teu receio Encare o medo Pois enquanto você Brinca com a vida A que você mesmo criou Não acha graça Tolo pode tudo crer Dê-lhe um olho, pr’ele ver E a verdade então morrer Se amor virou moeda Não pago o preço Aos poucos, seu descaso Só teu será um fardo Cara-a-cara, eu sei O covarde que é Ao cair o véu que teceu Sobra a quimera Cabeça fraca Vítima do próprio ser A culpa sempre no outro Nunca em você O que lhe falta De corpo e alma? As relações desfazem Luto, pó e dor Realidade clama Volta pra colher Tudo que falta De corpo e alma