Tão opacos como mortos são Olhos cegos de esperança Lágrimas vertem de íris vedadas Na musa de alvas vestes, maculada da pele Se lamentem pois nós temos o que dizer E apesar dos velhos erros, ninguém vai nos deter Não, não, não feche os olhos por não querer ver Nua, crua e pura, a realidade é dura Mas é melhor Não, não, não feche os olhos Em tese não vê e não é pra ver Mas se justa, basta (Será que) Minerva não fala, não ouve não pensa. Omissão sua doença, sua sentença Selvagem é o som da escuridão Covarde é quem tem meda da razão Onde estais justiça