Copo de uísque na mão De frente à lareira A Lua, ainda me olha Com um copo de uísque, de frente à lareira tô Da janela a Lua, me encara, já cansou De ver minha alma sangrar, nessa dor Só a bebida que ainda, me segurou Me escondo da verdade, fujo da insanidade Essa lareira não esquenta, minha realidade Frio por dentro, perdido de verdade Só queria sentir o gosto, de ser amado, de verdade Lua, cê é a única que me entende Sempre presente, quando o resto não sente Correntes mentais, me arrasto pra frente Mas a dor me puxa de volta, é recorrente Que droga é amar, de novo Nada muda, só muda o desgosto Coração prestes a explodir, no meu rosto Morte ao amor, pra sempre, eu posto Tô tentando escapar, mas não tem saída Meus próprios pensamentos, viraram armadilha No espelho só vejo, uma alma partida Essa lareira aquece, nada na minha vida Fumaça no teto, copo na mesa Lágrima presa, disfarço com firmeza Mas por dentro é só caos, e tristeza Só queria paz, sem surpresa Lua, cê é a única que me entende Sempre presente, quando o resto não sente Correntes mentais, me arrasto pra frente Mas a dor me puxa de volta, é recorrente Que droga é amar, de novo Nada muda, só muda o desgosto Coração prestes a explodir, no meu rosto Morte ao amor, pra sempre, eu posto Copo vazio Coração também Lua me olha Mas ninguém vem