De facto e gravata Já anda com várias gajas Está sempre na estrada E a amada em casa Esperando que vai voltar Sempre como costumava Com rosas e vinhos pra ela Mas quando chegava, ah Era buquês de porradas nela E o vinho que trazia hoje nem parece E os vizinhos que a viam só viviam a dizer que Essa moça algum dia vai chegar por falecer Mas ela só se consola Com a esperança de que um dia ele vai mudar De que um dia ele vai mudar Era Espancamento várias vezes Mas a miúda continuava lá Simplesmente porque às vezes Ele era o homem que a fez casar Já se esquecia de que vai apanhar E as porcarias que vai suportar Mas não, talvez, dessa vez Meu homem vai mudar Ah, não, vai mudar! Trancada em casa porque a cara não sara E por causa das caras por encarar Lembrava quando namorava E que o homem que a amava Já não se encontrava lá Allāhumma lā saḥla illā ma Ja’altahu sahlan Wa anta taj’alul-hazana idha Shi’ta sahlan Allahu Akbar, vai salvar meu lar Ela só se consolava Com a esperança de que um dia ele vai mudar Bismillah Rahman Rahim Lā ʾilāha ʾillā -llāh Muḥammadun rasūlu -llāh