Corra na cidade, favelas, coberturas Olha a impunidade, vitrines, viaturas Tomai vinho santo, amargo desvirtua O mundo às avessas a vida continua Sufoca na cidade, ruas, apartamentos Afoga devagar com contentamento E tudo passa assim sem perceber Pare o mundo, por favor, dessa vez quero descer Pare o mundo, por favor, dessa vez quero descer Pare o mundo, por favor, dessa vez quero descer Vague pelo mundo, primeiro e terceiro Cega a beleza, barbáries, monumentos Bebei todo sangue sem arrependimento De todas as pessoas que sempre esquecemos Não existem chances, chegou a nossa vez Repita logo tudo que com eles aprendeu E a gente canta assim quase sem querer Pare o mundo, por favor, dessa vez quero descer Pare o mundo, por favor, dessa vez quero descer Pare o mundo, por favor, dessa vez quero descer Pare!