Filhos da fome seguem no sol Filhas da dor seguem na rua Peixe cativo morde anzol Caçador não sente culpa Sinhô branco finca cerca Rico bandido funda banco Garimpo assassino na aldeia Onde cacique entoa o canto Só sou (l) nada! Não há futuro! Não há futuro! Não há futuro! Não há futuro! Escravizados sobem o mundão E são mortos pelo patrão Ganância destrói natureza Fartura inútil alimenta pobreza Pra somar tem que dividir Neoliberal, nascido pra matar Seja foda pra não se frustrar Tem coragem de se enfrentar? Sentir o outro pra se encontrar Não há futuro! Não há futuro! Não há futuro! Não há futuro!