Eu preciso ir pra onde mar Não ouve mais do que a minha voz Do que minha canções Que rabisquei em alguns papeis Perdidos por ai, perdidos como eu Que não sei seguir o voo Você podou minhas asas E se isso é passado já nem tem passado Eu nem sei se eu tô passando bem Mas meu bem, se isso passar O que é que vai restar de mim? E se pá, o meu par se fez impar E é o que faz limpar minhas lágrimas Que eu finjo ser cisco Em meio a tanto sujo Talvez seja mesmo isso O porquê de quê (Eu preciso ir) Esse português não responde meu porquês E se algo me desfez é porque tem algo atrás E nessa vida dura todos chamam de loucura Eu tentar ser própria cura Desse meu próprio caos É que eu tento me reconstruir E mesmo se eu me destruir Sinto em ir, e prosseguir Não fui eu que escolhi sentir demais Mas, se eu sentir de partir É porque partiu algo lá dentro E se eu pensar demais posso até chorar Mas se eu tentar deixar pra trás Sei que eu vou me pegar pensando Que se eu não ver, meu coração não sente Mas deixo de ser inocente Quando a imaginação complica a confusão Cria a própria ilusão, sendo assim então (Eu preciso ir) Girassolzinho, que gira sozinho Escrevi sozinho, todos meus bordões E mesmo duvidando, a minha vivência Se torna experiência, em alguns de meus refrões Essa incertezas que se tornam minhas certezas Quando vejo a beleza de acreditar E mesmo sendo dureza, tento levar ma leveza Toda a minha pureza em sonhar E eu te vejo de longe, com minhas canções Com outras versões, do que eu nunca falei Que eu nunca citei, e se eu citei Ficou gravada apenas em minhas simples citações Eu SÓ preciso ir pra onde o mar Não ouve mais do que a minha voz Se me deixar ir