Desgarrados

Sérgio Napp

Composición de: M. Barbará Dornelles/Sergio Napp
Eles se encontram no cais do porto pelas calçadas, 
Fazem biscates pelos mercados, pelas esquinas,
Carregam lixo vendem revistas, juntam baganas, 
E são pingentes nas avenidas da capital. 

Eles se escondem pelos botecos entre os cortiços, 
E pra esquecerem contam bravatas, velhas histórias.
Então são tragos muitos estragos por toda noite, 
Olhos abertos o longe é perto, o que vale é o sonho. 

Sopram ventos desgarrados carregados de saudade,
Viram copos, viram mundos, 
Mais o que foi, nunca mais será 
Mais o que foi , nunca mais será. 

Cevavam mate, sorriso franco, palheiro aceso, 
Viravam brasas, contavam casos polindo esporas, 
Geada fria, café bem quente, muito alvoroço. 
Arreios firmes e nos pescoços lenços vermelhos. 

Jogo do osso, cana de espera e o pão de forno, 
O milho assado, a carne gorda e a cancha reta, 
Faziam planos e nem sabiam que eram felizes,
Olhos abertos o longe é perto o que vale é os sonhos. 

Sopram ventos desgarrados carregados de saudade,
Viram copos, viram mundos, 
Mais o que foi, nunca mais será 
Mais o que foi , nunca mais será. 

Jogo do osso, cana de espera e o pão de forno, 
O milho assado, a carne gorda e a cancha reta, 
Faziam planos e nem sabiam que eram felizes,
Olhos abertos o longe é perto o que vale é os sonhos. 

Sopram ventos desgarrados carregados de saudade,
Viram copos, viram mundos, 
Mais o que foi, nunca mais será 
Mais o que foi , nunca mais será.
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