Segui pelo mesmo caminho Com medo de pedras, tropeços, buracos e espinhos Ao mesmo tempo que andava olhando pra trás Sem ver aonde pisava, temendo por mais O vento me sopra o rosto cansado Ao canto dos olhos, um vulto ao meu lado Seduz e me envolve e eu sei porquê Cantando, sereia, ao passado Andei pelo mesmo caminho Agora tentando encontrar algum lugar, sozinho Percebi que ao olhar pra frente Vi coisas que nunca havia visto, assim de repente O sol me encontra, se põe e me chama Esquenta por dentro, minhas próprias chamas Dormentes, há tempos, acordam tão bem Surpreso como estive sem