O meu ranchinho coitadinho está no mato Tão desprezado que dá pena até de vê Quanta saudade meu amor, meu bem querê Abandonado como dói o meu sofrê Eu vivo preso na corrente da paixão Numa gaiola que se chama ingratidão O tempo passa, eu sufoco na cachaça Triste passado e o presente da ilusão Eu vou deixar de reclamar a minha vida Desta paixão, desta saudade colorida Eu vou-me embora, me despeço deste chão Eu vou morar é lá pras bandas do sertão A toda gente que me tem estimação Quero deixar minha singela gratidão Adeus ingrata, linda rosa em botão Que machucou o meu triste coração Nesta viola vou dobrando melodia E relembrando todos os carinhos teus Até que um dia pela vontade de Deus A morte fria acabará os sonhos meus