No dia em eu que vendi a minha alma Brilhava a Lua cheia no infinito E eu que sempre fui ruim de negócio Selei o pacto tanto entorpecido Um anjo disfarçado de mendigo Me disse: Amigo, abra o seu olho Mas o brilho da Lua me cegava enquanto eu puxava o ferrolho A minha sorte pra trás se trancava Então tornei-me um pop star fajuto Embriagado, displicente, bobo Acreditando ser da noite um lobo Mas era noite que me devorava Bebendo da cerveja mais barata Pra economizar pra gasolina E toda vez que a Lua cheia acende a madrugada Na encruzilhada, dançam a menina Eu vou pagando o preço da escolhas Vou estourando as bolhas dos meus calos E eu que sempre me joguei sem medo Nem percebi as pedras nos atalhos Parando em bares de beira de estrada Em quartos de pousadas decadentes Em sonhos, vejo alguém que me amava E mesmo em meio a tanta gente A solidão a minha cova cava Então tornei-me um pop star fajuto Embriagado, displicente, bobo Acreditando ser da noite um lobo Mas era noite que me devorava Bebendo da cerveja mais barata Pra economizar pra gasolina E toda vez que a Lua cheia acende a madrugada Na encruzilhada, dançam a menina E toda vez que a Lua cheia acende a madrugada Na encruzilhada, dançam a menina