Saudade Saudade menina, menina saudade Que morre não morre e se esconde nos olhos E nos corações de quem sente Saudade dos tempos de criança E ser criança não é fácil Saudade aquela que bate em minha porta Rainha de todos e deixo entrar É ela quem toca a fundo E invade meu mundo, sem rastros deixar Aquela antiga que não sai de nossas vidas Menina saudade que morre, não morre Se esconde nos olhos e nos corações de quem sente E faz me matar, mas é bom, ter você Bom, muito bom Andar e andar, distante chegada Cruzar mares e estrelas pela madrugada Sonhar é bom, espanta a presente Futuro à frente, surge de repente É esta terrível saudade, sem ter novidades Me obriga a cantar, nas horas da verdade Não te esquecerei, jamais Estou aqui, o que fiz para merecer demais Como chorei, de saudade Estou aqui, o que fiz para sofrer assim Saudade Saudade menina, menina saudade Que morre não morre, se esconde nos olhos Num instante, estás tão próxima E no outro já se foi Persiste e sei que não vai acabar E ainda vai me matar E ainda vai, me matar Tudo acaba sem sabermos o porque Chega ao fim e você dentro de mim Deixando tristeza, alegria, euforia Lamentos e prantos, na mente da gente Senhora que me ensinastes o segredo de pensar A doce magia de se relembrar Só não se preocupou em me ensinar a te esquecer E pensar que tanto lhe queria ter Depois de muito, muito muito, te abraçar Esquecer-te e te perder Saudade Não te esquecerei, jamais Estou aqui, o que fiz para merecer demais Como chorei, de saudade Estou aqui, o que fiz para sofrer assim Estou aqui!