Já que sabemos viver Só do que a mão alcançar Também podemos sonhar Sem dormir Quem vem de terra alta sente sempre falta Do que não pode existir Se encolhemos até ser Impossíveis de esmagar Dá-se um jeito de escapar Sem fugir Já que nada temos, só carregaremos Peso que ajude a subir Praticando não saber nada do lado de lá Um brilho do que não há Vem cobrir Nossa pele escura, capa de armadura Nada pode destruir Toda vez que esmorecer a vontade de cantar Vai sempre um doido gritar Tamo afim! De festa enquanto dorme o inimigo enorme Neles, em nós e em mim