Sim, eu sei, meu bom pai, sou pecador Tantas vezes rompi nossa aliança! Mas teu amor paterno não se cansa De me seguir de perto aonde eu for Voltei, e não achei nenhum furor Pois teus olhos só viam a criança Enquanto a tua mão, serena e mansa Me erguia para os beijos do amor Ah! Como és pródigo, meu pai! Derramas Sobre o meu gelo teu amor em chamas Sobre o meu barro tua luz sem fim! Quem sabe, um dia, imerso no teu brilho Eu possa responder com amor de filho Como teu filho, que morreu por mim