O Amor Ocupado

Silvestre Kuhlmann

Composición de: Antônio Carlos Santini e Silvestre Kuhlmann
O amor se encarna em coisas tão pequenas!
Traz sempre as duas mãos tão ocupadas!
Deixa as roupinhas alvas, bem lavadas
Com cheiro de lavandas e alfazemas

O amor tem suas faces tão serenas
Cuidando de feridas mal tratadas
Já suaviza o golpe das espadas
Já livra a carne morta das gangrenas

O amor não dorme, o amor sempre trabalha
Se a fé balança, se a esperança falha
O amor segue adiante e sempre insiste!

Por isso são felizes os amantes
- Quem ama ocupa todos os instantes
E não lhe sobra tempo pra ser triste!
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