A fazenda do homem rico Produziu com abundância; E ele disse pra si mesmo Por não ter por perto amigos: “Derrubarei ‘meus celeiros’ E farei outros maiores Para por ‘meu cereal’ E dar descanso à ‘minh’alma’.” Tu não tinhas armazéns Na boca dos que tem fome? Não vês que tudo o que tens, Alma, cereal e bens Foi-te emprestado por Deus E com ele estás em falta? Louco! Saibas que esta noite Pedirão a tua alma E o que tens preparado, Nas mãos de quem ficará?