Obedecer, deixar que sua mão Aponte cada passo do caminho Sem escolher a flor, fugir do espinho Sem afastar as pedras do meu chão Obedecer, aposentar o não Deixar meu interesse mais mesquinho Abandonar a vida em desalinho Deixar que Deus me amasse como o pão Obedecer, queimar os meus navios E seguir arrastado pelos rios E remoinhos do querer de Deus E, assim, sem resistir ao seu transporte Deixar que ele decida a minha morte Transfigurando em luz os erros meus