Quando Te vimos poeta e trovador, Compondo caras canções e bulindo nos sons? Quando fazes metáforas, rabiscas insights, Devolvendo sentido e cor às palavras maltratadas? Quando Te ouvimos dizer beleza e verdades, Traduzir choro e riso, o belo e o trágico, Emprestar voz aos sem vez e verso aos que não tem, Onde Te encontramos, Deus, se olho nenhum te viu? "Estou na poesia do amigo, nas entrelinhas e entre sons, Nos devaneios dos gênios e na alma dos mitos e histórias, Estou no vôo subversivo e calmo da utopia e dos artistas, Sou o rosto de todas as gentes e o gemido dos oprimidos" Quando nos tocas e nos deixas sem fôlego, A um passo do abismo, a um salto para o infinito, Quando nos fazes suspirar, umedecer nossas retinas E os lábios agradecidos em louvor emudecem? "Estou na poesia do amigo, nas entrelinhas e entre sons, Nos devaneios dos gênios e na alma dos mitos e histórias, Estou no vôo subversivo e calmo da utopia e dos artistas, Sou o rosto de todas as gentes e o gemido dos oprimidos" "Sou a voz dos que cantam, A voz dos que clamam, Voz dos que calam, Dos que cantam, Que clamam, Calam"