Esvazia-me de mim Pra que caiba mais de Ti Dentro em mim, Até os limites. Santifica-me Pra que, como espelho limpo, Eu reflita O brilho que há em Ti. Não tenho luz própria, Mas só a que vem de Ti. Não tenho nada a Te ofertar; Vem, derruba a minha casa Pra depois edificar Um palácio onde venhas Tu mesmo morar. Sei que habitas num alto e santo lugar, Mas também ao lado do contrito e abatido, Ó Alto, Ó Santo, Ó Supremo Arquiteto, Vem, derruba a minha casa Pra depois edificar.