Talvez amor seja uma cruz suja e imunda Pesada e de elegia pintada Quem sabe uma calúnia para si tomada Ou silêncio de uma ovelha sacrificada Eu esperei tanto por você! Eu esperei tanto por você! O amor enigmático decodificado De uma cruz fincada ao contrário A servidão de mentira rosa coroada Mistério no tronco: 50 chibatadas Sim, amor feudal Não, senhor feudal! Sim, amor feudal Não, senhor feudal! Um escravo acorrentado à corrente do pecado Lírico sangrando em tom de riso e de grito Eu esperei tanto por você! Sim, amor feudal Não, senhor feudal! Sim, amor feudal Oh! Que saudade da minha nêga, que frio faz aqui! Dentro dessa senzala, sou preto, preto-zumbi