Minha favela, minha doce companheira És mulata, és brasileira, és minha fascinação Minha favela, tens na luz pálida, amena Toda cheia de morena que embreaga o coração Minha favela Minha grande namorada Que minh'alma amargurada Só me traz consolação Em cada canto há uma lágrima, um queixume Uma praga de ciúme, um amor que se desfaz Em cada canto há um sorriso que florece Um amor feito de prece que não morre nunca mais Favela Favela dos meus sonhos Favela da malandragem Favela onde eu sempre divago meu hindu Favela do samba, favela do sinhô Favela das noites enluaradas Das brigadas Das macumbas Favelas das cabrochas do amor