Abrindo cancha venho com o laço na mão Sina gaúcha de índio criado em galpão Na paleteada tropeando em meu crioulo Relho na mão no lombo badanas de couro Repontando o bovino nas pontas da boleadeira No berro de um sapucaí e o grito da botoneira Laçadores e ginetes me acompanham no rodeio No compasso da cordeona marca o bumbo leguero No acampamento carreteiro a La volunted E o laço baila solto ao som de um tchamamé Um mate amargo vem expressando alegria Na liberdade de um boi correndo a La Cria Abre a porteira do brete vem cruzando a toda pata No corredor o gado corre ao som da gaita Este é meu velho rio grande que vem montado a cavalo Nas três cores da província tremulando o meu estado