Números caem desse céu cinza Vislumbro além, daqui Ando nas entrelinhas do que entende a mente Um pouco do que os olhos unem ao que o coração sente Escrachado, no auge, o mal me chama pro bailado Me rendo. Pecado. Me escondi atrás dos copo e dos trapo Imaturo, ranzinza e endiabrado Coliseu e cana... Nunca na vida eu fui eu mesmo Me acomodei no conforto de não resistir ao veneno doce Antes fosse... Aqui onde o corpo suja a alma, é um passo fugir pra não ter que enfrentar os traumas E eu me convenço disso... Não sei como funciona Aprisionado à calma que só o desespero proporciona Até me iludir por me irar com esses agentes, e ir pra pseudo-realidade subverter oralmente uns intelectos Piada pro seu tom de classificação, não vê a esquizofrenia excitando a conspiração Por amor, devo perdão, por pecar em algum tratamento É que vi o arrependimento, mas não a explicação Do que uns julgam 'impalpável' vem o tratar implacável Apostasia, por isso bato o pé na intervenção Benfeitores por aqui mais parecem acusadores Perdoar é absolver, senão não é nem desculpar, senhores Que confundem sentença com justiça O bem com o mal... Rio de pedra é areia movediça Ética endoça a vida estética e racional, das mentes céticas que não acatam o incondicional (tratamento) As vezes concordam, já que a teoria é linda Até repulsar a realidade que Deus não se impôs ainda Só assite chorando as equação.Distância do Pai = vazio, logo, carência = frustração Tortos na busca da auto-suficiência, vã ciência Informação só aumenta sua displicência Pós conceito. Ao pé da letra laica, julgamento e punição pra ver quem estufa mais o peito Tensão pra ter o respeito através do motivo errado - medo. Alimento desse inferno implantado Com fome dão a maior pala, requinte no funeral Pontas dos dedos e as engrenagens do meu umbral pessoal Como não vê? Engenho do mundo moinho, Terra O sol se esvai e a sombra faz lembrar que guerra é guerra