Do vinil à terra prometida Como vai ser dito essa linha? Cabreiro Terreno ímpio, se julgam limpo Sincero, vivo errado Preparado para a angústia Doce amargo da luta desce quente Quando a paz é a disputa Peço ajuda e não perdão Os anjos nos derramam o precioso sopro da vida Minha lida explora, transpareço o que aparento Não me contento, então me deparo no Seu templo Minha cabeça dói, e nada faz sentido Então oro, abro o livro, eu rogo pra ser ouvido No escapulário aperto e de dentro sai o grito Sinto a terra deformada, uma passa se entrelaça Jeová repreende e o demônio sai da mente Tão pessoal, que nem percebo Dá medo Agora tudo faz sentido Da minha costela saiu Eva Nossa, mano, agora vejo outra atmosfera Respeito a mais bela Se eu não tivesse errado Meu lugar ao lado do Pai já tava reservado Mas cheguei, pequei Se te faz bem, me culpe Do que vale a carne sem o jugo do Rei? Papai me ouvirá, o conforto, o alívio, o suspiro De quem já nasceu oprimido Não há surpresa com a opressão Ser filho de Deus basta crer e será É a proposta: Deus Vitória: Certeza Se tiver outra, joga em cima da mesa, mano Já que há anos vem sendo arrancada da memória, glória É mistério divino sobre o corpo do menino Antes dominado, imerso ao mar poluído Mas o Pai perdoa o couro e o faz ouro polido É incrível, tremendo, tão impossível Como extingue o nosso horror provando esse amor absoluto No fim, ali não importa qual o timbre do louvor O Senhor não veste luto se morrermos no calor da fé Mantermos de pé, faz mais sentido Perdão se o teor da paz que o mundo oferece é pra ser entendido Se faz melhor que nos culpar do que em verdade temos Culpa, desculpa, mas sabemos bem a quem devemos confissões Há tempos sei, confunde minhas transgressões ao templo, mas tento a Ti também enxergar à mercê do vento Ouço a voz que vem de Ti, e amo isso Meu compromisso: A nos honrar, entregar meu peito à lança A quem lança maldição aos agressivos São sinceros à mesa, sem frieza A proposta julgará mortos e vivos Voltará pros que não acreditam E, aos meus, a Ele peço proteção Quem como Deus? E, aos Teus, que ainda não creem porque não veem? Soam a mim piedosos, vivem dias dolorosos Onde pássaros voam E a gente não Amem