Submundos do topo Os submundos do topo Tipo uma pulsão de morte Yeah Chegou o dia de por a vida em ordi (yeah) Então acorda e sacode (ahm) A poeira estelar desse acorde É preciso estar atento e forte Sem me drogar até dar medo da morte É roleta russa com a sorte (yeah) Cachorro que late não morde Então cala a boca e reencontra seu norte Firma no ponto, yeah Deixa a força se manifestar Pra não ter que manifestar a força que trança suas perna e te impede de andar (vai) Cavalo com asas cavalga as almas perdidas pelos submundos do tempo Passa um filme e naquele momento, corria de mim e morria por dentro Te pego na curva, yeah No lago agitado as águas são turvas Já não reflete o que sinto na essência Perdi a cadência, vivência obscura Outro dia na cena (tortura) Beirando a loucura alguém me segura E essa agonia é pra sempre que dura Cê né o pá? O tal do som da cura? Babylon caindo, eu queimando junto Na fase em que a mente é um lugar imundo (Ah, cê é uma farsa, agressor) Não aguento mais esse assunto Eu juro por Deus, mano (eu juro) Me explica essa porra, que que aconteceu? (Quê?) Foi Deus que mudou, ou mudamo de Deus? (Ahm?) Onde eu vim parar? Mano, agora fu- Ainda tem esperança prum louco igual eu? Diz, mano Ainda tem esperança prum louco igual eu? Quem tá ouvindo? Ainda tem esperança prum louco igual eu? Ham? Ainda tem esperança prum louco igual eu? Quem eu amo tem dores que eu nunca vou conseguir curar (nunca) E as minhas? Cê é louco, muita anestesia, fi (ham, cê é louco) Muita anestesia pra poder aguentar Pra que porra serve poesia? (Po-e-tá) Então senta lá Toca o violino pro barco afundar Fritando e assistindo sua vida passar Já nem choro mais Pelo que tinha que ser e não foi O corpo despenca, doidão, não tem boi Degusta esse fel, foi o maitre que pôs Nesse estado não existe depois (jamais) Vício no absurdo, po surto é um, dois (yeah) Toda essa (ah) Que rouba sua alma, quem botou no mundo eu não sei quem que foi Mas eu tiro do meu (yeah) Desvio da lança de quem não sente Luto pela vida com a própria mente Cês num tão entretido? (E aí, coliseu) Pra quem se perdeu (ham) Como que acha uma luz nesse breu Lembrando da vida só penso na morte, do ego e do prego que o cego bateu Na fé do ateu (ham) Passei pra lembrar quem já se esqueceu Levanto o cajado na força do ódio, vomito no pódio que um dia foi meu O poço não tem fundo, fei (ahm) Tentei avisar, juro que tentei (juro) Pra não ser em vão as palavras que amei (ah) Se sentir saudades, aperta o play Pow!