Vivo desconfiado da sua malícia Não sou ladrão Nem quero ser polícia Toda vez que você passa e deixa uma pista Sofro angustiado com os meus pensamentos Desarrumando sempre que eu me lembro E toda vez que eu penso em mim Eu choro Morro e ressuscito sem ter tanto apego Não era o fim Era um recomeço Na vida infinita não tenho final Vivo como se fosse o último segundo Cabeça doida faz girar o mundo Alimente o meu corpo que é de carnaval Você que entendia os meus problemas Me botava no colo pra ninar Nervos fortes de aço Sua alma serena Eu só peço outra chance pra te amar Mas se não for chorar por mim Não vem E se não for viver por mim Não vem Que se não for pra ser assim Não vem Não quero ser seu abrigo E se você chorar por mim Não vem E se você viver por mim Não vem E que se for pra ser assim Não vem Não quero ser seu abrigo Eu não quero ser o seu abrigo Eu quero viver no perigo