Yo no creo en brujas, no, no, no Pero, que ellas hay, hay, hay Conheci na praia uma gata De cabelo comprido Nariz arrebitado Sinalzinho no umbigo Fiquei doido, varrido, vidrado Quando ela me disse, cheia de paixão: Anota o meu telefone Meu nome é Sebastião Yo no creo en brujas, no, no, no Pero, que ellas hay, hay, hay Fui tirar de mim este peso Com um sacudimento Pemba e tuia-fundanga Um ebó violento Mas na hora do vem cá, meu nego Do bom descarrego de arruda e arneira Malandro, urubu fez despacho No alto da minha moleira Yo no creo en brujas, no, no, no Pero, que ellas hay, hay, hay Fiquei vinte anos e meio Sem boteco ou cinema Só juntando uma grana Pra morar em Ipanema Foi aí que eu comprei na escritura Uma cobertura dessas Black Tie Fui ver, era Vieira Souto À esquerda de quem vai Yo no creo en brujas, no, no, no Pero, que ellas hay, hay, hay