Ai de nós, mortais infelizes Que a procuramos sem vê-la Que a perdemos sem tê-la Que a desejamos sem sê-la Nós e nossos deslizes Pobres, somos nós sem ela Que nos encanta e embaraça Porque encantamos na praça Pobres em sua janela Por nossa forte fraqueza Nós, desesperadamente rude E indelicadamente Morremos nus na corrente Náufragos da incerteza