Sombras a meia noite O som do açoite a ecoar Lá vem a carruagem que se aproxima sob o luar Minha alma sai do corpo que se congela de tanto terror Guiada por um escravo decapitado exalando horror Ana Jansen se aproxima a gargalhar Sua história é contada em cada canto desse lugar Com sua carruagem a noite densa vai se prolongar E um som intenso toma conta de São Luís Por trás de toda a sua fama e todo poder Havia um segredo obscuro a se esconder Que um pacto com o diabo ela fez sem hesitar Pra assim os seus escravos para sempre controlar Lá vem a senhora do mal! Trazendo toda noite um terror real! Com seu olhar aterrorizante quem viu não pôde esquecer Sua história foi de quem só fez sofrer Fazia dos escravos tapete pra caminhar E os dentes dos atrevidos arrancava sem hesitar Em seu cavalo negro foi destinada a cavalgar Nas noites de Lua cheia um castigo por maltratar É a lenda de quem virou um espírito, um ser do mau E que um vento forte uiva pra lhe anunciar