Deitado na terra, sinto o chão pulsar A grama fria me convida a ficar Olho pro alto, o céu me abraça As estrelas cantam, o tempo passa O silêncio fala mais do que palavras O vento sussurra histórias guardadas Aqui sou pequeno, mas posso sonhar Sob o céu aberto, começo a voltar Sob o céu aberto, sou livre, sou inteiro As raízes me puxam, mas eu voo ligeiro O universo me mostra o quanto sou pequeno E ainda assim, me sinto eterno As luzes da cidade não podem alcançar O brilho das estrelas que vêm me guiar O cheiro da terra, tão puro, tão meu Me lembra quem sou, pra onde vou e quem é Deus Caminho descalço, sinto o frio no pé Cada passo me leva ao que a vida é O mundo se abre, e eu me encontro Sob o céu aberto, o horizonte é pronto Sob o céu aberto, sou livre, sou inteiro As raízes me puxam, mas eu voo ligeiro O universo me mostra o quanto sou pequeno E ainda assim, me sinto eterno Sob o céu aberto, sou livre, sou inteiro As raízes me puxam, mas eu voo ligeiro O universo me mostra o quanto sou pequeno E ainda assim, me sinto eterno As constelações contam segredos antigos Cada estrela é um amigo perdido No escuro, encontro o que brilha em mim Sob o céu aberto, tudo tem um fim, e um início, enfim Sob o céu aberto, sou livre, sou inteiro As raízes me puxam, mas eu voo ligeiro O universo me mostra o quanto sou pequeno E ainda assim, me sinto eterno Com os olhos no céu e os pés no chão Sob o céu aberto, encontro a razão