Dead Man's Lullaby / Completude

ß1

Composición de: S1/Rosebone
Yung Phantom, O Homem Morto
Uma máscara e espelhos, uma vida vazia
Vivos as mesmas coisas sempre, esse é meu dia a dia
Eu me olho no espelho e sinto a agonia
De perceber que eu sou vazio, e disso eu sabia
Sempre perdido na minha mente, mas que ironia
Entre linhas e os blunts, vem a calmaria
O silêncio venenoso ainda me mata um dia
No futuro, desespero é o que me esperaria

No quarto escuro, me prendo pelo pescoço
A carne podre nunca solta do meu osso
A bala na boca deixa amargo o gosto
No espelho, não reconheço seu rosto
Meu silêncio mata a morte sem esforço
Eu tô perdido entre as paredes desse poço
Mantenho as visões desse meu mundo fosco
Mascarado com a agulha no meu rosto

Implorei ao ceifador pra que
Levasse minha alma pra longe daqui
Ele nunca me escutou
Então levei a alma dele e o Ruby comemorou

Canção dos mortos na caixa da bailarina
Entupindo minhas veias, heroína
Já não falei pra parar com a cocaína
Ainda espero ela com a nicotina
Renegado nunca volta pra sua vila
Vem aos montes, corpos sempre fazem fila
É uma bela visão de um mundo torto
Esse é o único poema do homem morto

Dedos se contorcem no frio, com a hipotermia
Sempre andando no vazio, 0 companhia
Recém chegado no abismo, mas que cortesia
Me lembro daquela visão que ela sempre vestia
Serpentes silvam, anjos choram quando chega a hora
Perdido com a minha sombra, não vou ver a aurora
O sangue flui, o mofo corre quando o rosto cora
Nunca vai ser nesse detalhe onde o diabo mora

Lutando pra não pintar o teto com a minha cabeça
Seguindo em frente, eu não me importo com o que aconteça
Dissolve em ácido e deixa que ela se apodreça
Pensando bem, não tem sentido até que apareça
Expiação não me tornou tão bem melhor que antes
Esses pecados que me pesam são inebriantes
A minha voz não é ouvida, ela só tá distante
Nós nunca seremos iguais, apenas semelhantes

Grãos de areia vão fluindo no giro celeste
Pra mim, a vida só vai ser essa versão de teste
Pra algo mais libertador do que o velho oeste
Mas é difícil ir pra lá quando se tem a peste

É impossível expressar toda essa dor que sinto
Não é possível afogar ela nesse absinto
Não tenho planos, não morri e vivo no instinto
Tô desenhando nesse céu todo o calor que pinto

Não
Vou
Lutar
Não
Vou
Chorar
Sem
Meu
Perdão
Perco ao cortar meu coração
Sim ou não

Desperto e torturado nesse pesadelo
É mais pesado do que tudo não poder mais vê-lo
Do outro lado, me espere, esse é o meu apelo
Ainda preso com as correntes no meu tornozelo
Apenas rezo pra que isso tudo não demore
Não quero brigas, te magoa, por favor não chore
Eu sou difícil, impaciente, mas faço meu score
Não me roube a solidão, então só não implore

Apostando a minha vida em um lance de dado
Comecei com apenas um e fiquei viciado
Nunca sai como eu espero que tenha virado
A maldição veio daquilo que eu tinha roubado
Tão profundo nessa terra, é o sonho do santo
Desprezado e odiado, ignoram o canto
O sofrimento só notado quando vem espanto
O sangramento nesses pulsos, eu mesmo estanco

Eu imploro ao ceifador pra me levar pra longe
Seu olhar de piedade e sua paz de monge
Sua capa preta deixa à mostra seus dentes de bronze
Ainda não é minha hora, e isso desde os onze
Colecionando esses problemas, inalo fumaça
O dia é do caçador e não vai ser da caça
Isso é tudo, e isso sempre vai sair tão torto
Porque sempre será o som do homem morto
    Página 1 / 1

    Letras y título
    Acordes y artista

    restablecer los ajustes
    OK