4 horas da manhã ele quer ligar pra mim (hã hã hã) 4 horas da minha ele quer ligar pra mim Calma vida que eu tô no corre a vida tá loca, eu não posso parar Sou alvo do mira, vivendo na margem Esse destino tenho que mudar É que pro sistema de onde eu venho os caminhos são matar ou roubar E já que o pente tá na minha mão hoje escolho onde quero atirar Isso não me cega, correndo mais que o bastante pra não me perder Dinheiro fácil causa tentação mas sou responsável pelo o que escolher Todo esse luxo é só passageiro, nada em troca da liberdade Vivendo o caos dessa selva de pedra, nessa guerra eu não viro saudade Na mídia minha favela grita Na realidade compomos a arte Na terra do trem tem vista pro mar e vivência real da real maldade Brota na suburbana que é sem massagem (brota bê) Brota na suburbana que é sem massagem (brota, brota) Obra de arte é na fazendinha Lazer de favela, paredão em base Brota na suburbana que é sem massagem (brota) Brota na suburbana que é sem massagem (vem ‘pras’ área bê) Brota na suburbana que é sem passagem (0800) 4 horas da manhã ele quer ligar pra mim (hã hã hã) 4 horas da manhã ele quer ligar pra mim mas não atendi por que eu tô no corre dobrado Minha favela no jornal se mostrando proeminente Vê o gueto é cultural e que a caneta é o pente Descarregando verdades eu sei se cê entende Que o diabo veste farda e o inimigo mora no planalto