Muita gente está julgando, apontando o culpado Confusão é os que pisam no chão ao seu lado Dedos apontados para todos os lados Mas o telhado é de vidro, se não estou enganado! É capaz de ter na pele o que tanto prega O escuro que atire a primeira pedra Desposição ou destruição seletiva Você viveria, na selva que queria! Dedos apontados para todos os lados! Dedos apontados para todos os lados! Dedos apontados para todos os lados! Dedos apontados para todos os lados! Você autocrítica aquilo que tu faz A vida dá suas voltas, mas não volta atrás Seu antigo companheiro pode ser o próximo Mas atrás de ti, todo o rastro de ódio! Dedos apontados para todos os lados! Dedos apontados para todos os lados! Dedos apontados para todos os lados! Dedos apontados para todos os lados! De tanto fuzilar, não sobram balas mais Seu rifle de ideias, descarregado jaz Mirando a caricatura de um repressor Torna-se a polícia, em meio ao rancor! Dedos apontados para todos os lados! Dedos apontados para todos os lados! Dedos apontados para todos os lados! Dedos apontados para todos os lados! Lucrando ódio e caça às bruxas, há equivocados Tanta bala gasta, no inimigo errado Todos imperfeitos, por isso são culpados E você é o primeiro, com o telhado quebrado! Dedos apontados para todos os lados! Dedos apontados para todos os lados! Dedos apontados para todos os lados! Dedos apontados para todos os lados!