Carniceiros fardados com armas na mão Se dizem defensores da população Nas ruas da cidade eu não posso andar Pois eles estão prestes a me parar Um assalto na esquina e quem vai socorrer Pois eles estão de costas e fingem não ver Sinto medo, sinto medo de andar Sinto medo da polícia militar Saindo do trabalho eu estou abatido Mão na cabeça você está detido Não quero, não posso, não consigo entender E eu não sei mais a uem ocorrer Espancam e matam estão na captura Eles só são homens com um cano na cintura Fizeram a lei para se respeitar Mas eles são os primeiros a violar Sinto medo, sinto medo de andar Sinto medo da polícia militar.