Mulambo que foge, gente que morre, moço querendo voltar Homem não dá pra parar Nego sacode para se salvar, heia Quando criança eu via a beleza Nas folhas secas voando no ar Achava linda a vela acesa Bola de vidro, corneta, tropel, patuá Eu mais clemente, sol de poente Sobreavistamos os bronco nas terra do lado de lá Do rio urucá, lado de lá, rasga troiano, meu cavalo anjo Jura de vinga c´os bronco das terra do lado de lá Medo não há, guerra virá Serra do arara, lá nos iremos travar Fogo com o bando do coroné lindomar Para morrer ou matar Olho por olho, dente por dente, cabra de peia ô valente tombado ceifado São gritos de horror Vida acabou, alma secou (Pra cima deles severiano) Severiano, chefe a nos liderar Cambaleando, recebe a morte a chorar Põe suindara a piar Hoje jagunço, sobrei em tristeza, vou galopando a sacolejar Jurei justiça, provei malvadeza, bala de aço, cangaço há de me enterrar