Foi lá na arta paulista que este fato aconteceu Um lavrador certo dia, seu mantimento vendeu Trinta e cinco mil cruzeiro foi o quanto arecebeu Quando ele chegou em casa construindo os planos seus Pos o dinheiro na mesa e contando se intreteu Sua filha de três ano ali perto foi chegando Fazendo agrado pra ele contente foi perguntando Pra que serve esses papel que o senhor está juntando Isto é pra por no fogo, foi o que ele foi falando Nesta hora lá na porta ele ouviu alguém chamando Pra ver quem tava chamando bem depressa levantou E o dinheiro esparramado ali na mesa ficou Quando ele veio de volta sua filhinha falou Papaizinho eu já fiz aquilo que o que ocê mandou Já pus no fogo os papel que na mesa o ocê deixou Este homem naquela hora perdeu a sua noção Como um louco pegou a fia e ali mesmo no fogão Queimou as suas mãozinhas na mais triste judiação Com as mãozinha queimada ela pedia perdão Eu nunca mais faço isso paizinho do coração A pobre mãe ficou louca, este homem foi pra prisão Pra pagar o seu pecado na sua imaginação Ele vê sua filhinha fazendo reclamação De porta em porta esmolando um pedacinho de pão Mostrando as mão aleijada pro povo ter compaixão