Lá onde o sol se põe As folhas caem Eu sigo manso o vôo das monarcas azuis Por onde não passa luz Águas concorrem Com o caminho sob o teto de plantas Pelos rios de cá corre leite E a tarde sempre chove mel Mas meus olhos ainda são de 3000 folhas brancas de papel. Estradas de açafrão Aos montes sobem E eu só flutuo ao som de uma fuga rasteira E agora o que restou? Sonhos nublados E a gravura dos teus olhos de nuvem Eu sonhando sobre o tapete Das lilases pétalas de céu E teu corpo rabiscando Com onírico pincel