Desculpa, amor, você era flor de plástico
E eu reguei, achei que era um santo raro
Mas era um plágio, paia era fogo, virou fumaça
Fiz a mesa pra nós, eu comi migalhas

Aliás, nem existia nós, meu algoz
Te dei a mão, cê me puxou pra baixo
Notícias que levantam minha cabeça
Te deixam cabisbaixo, tento
É a coisa mais preciosa que eu tenho
Investi em você, rendeu sofrimento

Não aprendi rancor, aprendi a ter memória
Você errava, eu remediava, esquecia
Mas até um relógio quebrado acerta duas vezes ao dia
Meu amor é de quem leva o jumbo e chumbo
Você é tão falso, seu lenço é tão imundo
Você falou que eu mudei, eu disse: Ainda bem
Você me queria lá, eu desafoguei
Nessa porta de emergência só passa um por vez
Como é que eu te salvo se eu nem me salvei?

Existe solidão no amor-próprio, mudar, mudei
Quem amei já morreu, quem se amou morreu também
E ontem, cê me matou pra hoje eu viver bem
Eu tô bem, eu tô bem

Não, não, não vão acreditar
Que cê já teve com a mais braba
Com a mais braba, a mais braba
Não vão acreditar que cê já teve com a mais braba
Com a mais braba, a mais

Já teve antes, em outra fase
Dessa já passei, tô suave
Retroceder é algo que não me cabe
Tenho as chaves da minha cidade

A rua, a faculdade sei como uns cara assim age
Por isso mando andar depois do abate
Pra você é cômodo e eu não faço sala
Então pode meter marcha, essas ruas são Zazzau

Me sinto em casa, noite sinuosa
Lua me abraça, você na captura e não me acha
Passando em slow motion, anota a placa
Guarda na memória, vai, deixa a foto salva

Não vão acreditar que cê já teve com a mais braba
Com a mais braba, a mais braba
Não vão acreditar que cê já teve com a mais braba
Com a mais braba, a mais

Preta chave da favela
Da favela
Qual que é a fita dessas minas?
Qual que é a fita dessas minas?
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