Cai, cai, cai Cai Cai, cai, cai Cai, cai, cai Cai Cai, cai Não, não vou calar, não vou correr Nem me sujeitar, pra te obedecer Não ouse atravessar, não irá me conter Não poderá me parar, que dirá me deter Não vou calar, não vou correr Nem me sujeitar, pra te obedecer Não ouse atravessar, não irá me conter Não poderá me parar, que dirá me deter Cai, cai, cai Cai, cai Se você visse O que a gente viu Choraria desde o começo Nos becos do Brasil Você não aguentaria um terço Vidas jogadas no vão Na boca do bueiro Podia ser meu irmão Mirmã, que desespero No olho do furacão Nem dá pra enxergar o estrago Na fúria do camburão Todo menino rei é culpado Era um mata-mata Mas não teve campeão Encontraram mais um artilheiro No campão Poucos sabem o que vivi Muitos falam de coragem Se hoje sobrevivi É porque escrevo samba No asfalto selvagem Poucos sabem o que vivi E muitos falam de coragem Se hoje sobrevivi É porque escrevo samba Não, não vou me calar, não vou correr Nem me sujeitar, pra te obedecer Não ouse atravessar, não irá me conter Não poderá me parar, que dirá me deter Não vou calar, não vou correr Nem me sujeitar, pra te obedecer Não ouse atravessar, não irá me conter Não poderá me parar, que dirá me deter Cai, cai cai Cai, cai Cai Cai, cai Aaaaiii Cai, cai, cai Cai Cai, cai Cai, cai cai Cai, cai