Quem canta um canto aumenta um ponto Ou corta um tanto e faz um conto Quem conta ou canta aponta um ponto O ponto onde pisa o pé Quem porta um pranto apronta um conto Ou pinta um porto e sai do canto Quem porta ou pinta aponta um porto O porto onde pulsa o pé Pega uma ponte, uma ponta, uma pauta, uma balsa, uma valsa Vá descalça Pro quintal lá de casa Pega uma ideia, boleia, odisseia, quimera, uma teia Uma veia quem dera Eu trago um canto de outro canto E só de encanto faço um conto Encontro e me demoro um tanto O tanto onde finco o pé Até que não me importaria Se não fosse precisão Essa folia Se não fosse mansidão Essa alegria Queria Muito mais um coco Muito mais um pouco O batuque lá na toca