Numa bailanta enrustida de esfiapar tirador Me gusta ser fiador da ponta do povaréu Prendendo taxa de bota levando tudo por diante E cuera nenhum garante que não acaba no céu São três noitadas cuiudas de entortar boca de sapo Pra se enxugar os guardanapos na polvadeira curtida E pouco importa la suerte se cair os butiás dos borso No meio do alvoroço vale é estar de bem com a vida À toque de fole macho que vem à trote o Rio Grande Mostrando que está no sangue a nossa essência baguala Enquanto existir fandango animando estas noitadas A cara da madrugada segue enrolada no pala Sou gaúcho da campanha criado na doma bruta E gosto de reculuta que traz perfume de china Onde tem xixo da gaita à pavio de querosena Minha vontade é morena no belisqueio da sina Eu venho de uma estirpe que não renega o garrão Meu interior é um galpão com a chama de antepassados Quem sabe o porte do braço de marca, tarca e raiz Contente porque é feliz todo o taura deste estado À toque de fole macho que vem à trote o Rio Grande Mostrando que está no sangue a nossa essência baguala Enquanto existir fandango animando estas noitadas A cara da madrugada segue enrolada no pala