(Agora vocês vão ver como é azarento) (Este dia 13 sexta-feira de agosto) Vou contar uma história mais contrariado Eu saí de casa num dia azarado Perdi um bilhete que estava premiado Fui cruzar no barro, fique atolado Fui ver a morena, tinha me chutado Fui tomar o bonde, tomei enganado Encontrei meu bem, com outro do lado Fui beijar uma moça, mordi um soldado (Ê, dia de azar) Olhei pruma uma moça sorriu um barbado Chutei uma bola foi dedão quebrado Pois era uma pedra num couro furado Fiz um bom negócio mais sai logrado Entrei numa loja pedi pão torrado Briguei com um velhinho sai arranhado E a calça do avesso, sapato trocado Encontrei com a polícia e fui preso enganado (Até isso me aconteceu nesse dia) Pedi um filé comi gato assado Queixei uma velha caímos deitados Garrei uma criança, me deixou molhado Meu carro parou, três pneu furado Olhei na folhinha do dia marcado Então descobri que estava azarado Era sexta-feira que dia pesado Foi 13 de agosto do ano passado