O mundo está feito brado do mar E a muitos tem sufocado À deriva se vão, seguem sua direção para onde o vento soprar Vejo a tempestade a se aproximar, seu tom de cinza desfaz aquarela Mas há um porto seguro onde nos atracar, um lugar pra poder descansar Caminho estreito à frente, não posso olhar para trás Há pedras, espinhos que ferem Mas vejo uma luz me guiar Já é chegado o horizonte, eu posso até avistar E lá beberemos da fonte, fonte eterna a jorrar O deserto vem nos desfalecer Muitos desistirão da jornada Mas aqueles que seguem sem desanimar, um oásis irão encontrar Terra boa onde manam leite e mel, onde os pastos são verdejantes Lá os salvos pra sempre se alegrarão celebrando a libertação