Mãe do entardecer traga os ventos pra varrer A fumaça e o tom cinza de exploração Eparrey Mãe Oyá, traga os ventos pra levar A ganância e o mal que consomem o Pantanal Porque enquanto houverem rios Enquanto o verde for o tom Enquanto a água estiver limpa Virá mais um sorriso sedutor Com seu cacife incendiário Pra destruir o que sobrou Levando o seu abraço da ilusão Papel caneta e o som de serra Sangrando na licitação E a terra segue arrasada pelo que? Oyá traga os ventos pelo céu E a tempestade pela chuva Para lavar a alma Mãe das águas do ar Traga a chuva pra apagar Mãe dos raios do céu Leve o fogo embora daqui