Ainda dobram os sinos Nas aldeias de pedra basáltica Por aqueles que foram E aqueles que nascem O tempo passa Mas mantém-se a chama viva Quem vem da cidade Não tem lar nem origem Faça-se um brinde ao fim do mundo Que conhecemos Faça-se, faça-se um brinde Ao fim deste mundo em escombros Tão depressa se desvanecem Num horizonte de mar Ou de terra basáltico Os últimos sons que já não ouvimos Nas aldeias sem gente E nas cidades sem alma E já não há histórias encantadas Senão em livros apagados Faça-se um brinde ao fim do mundo Que conhecemos Faça-se, faça-se um brinde Ao fim deste mundo em queda