Falsas palavras que ecoam, sem direção Atingem aqueles que não enxergam além de sua visão O medo de se entregar, se dissecar em vão Só mostra o quanto endurecemos nosso coração Verdades sacrificadas diminuída a grãos Raros aqueles que aos meus estenderam suas mãos Julga- se pela cor, não se enxerga a amor O árduo caminho das pedras me ensinaram a dor Não, sei, mais o que fazer se tudo tira a minha paz Cansei de me sentir ninguém, quero algo a mais Verdade e a profundidade, ninguém traz Não vou mais pensar naquilo que ficou pra trás O que passou doeu já não dói mais No mar do incerto eu me fiz meu próprio cais Ideias corrompidas nas mentes cruéis Mudam-se os rostos mas não mudam nunca os papéis Não quero pagar o preço, é caro demais Eu vejo uma luz Mas nela não enxergo a paz Verdades sacrificadas e lançadas ao mar Enganam aos montes e desviam nosso caminhar Só corpos na multidão, perdeu-se o valor amar E quando entrei na dança, vejo que eu não sei dançar Não, sei, mais o que fazer se tudo tira a minha paz Cansei de me sentir ninguém, quero algo a mais Verdade e a profundidade, ninguém traz Não vou mais pensar naquilo que ficou pra trás O que passou doeu já não dói mais No mar do incerto eu me fiz meu próprio cais Entre casos e vários descasos Entre todas lágrimas do palhaço Eu olho em frente, me sinto no espaço Entende? Eu sempre me senti no vacuo Julgando eu mesmo, eu me senti fraco Mas hoje eu sei muito mais Levando porrada da vida, aprendi e eu sei que hoje eu sou muito mais Juntei os pedaços que estavam faltando Deixei a tristeza pra trás Eu meti marcha na minha vida sai da avenida Eu sou o meu próprio cais!