O eclipse faz o dia anoitecer Sinto um frio na espinha Porque O Sol se apaga Deixando as trevas O mal se espalha E a guerra começa A Lua de sangue será o sinal De que adiante só nos restará O caos, e a ruína, e a perdição Que nos confina E nos deixa no chão Nessa noite infinita Não vou dormir Pois cada palavra dita aqui Revela o escuro Que existe na gente E os podres de tudo Que a gente sente A Lua de sangue será o sinal De que adiante só nos restará O caos, e a ruína, e a perdição Que nos confina E nos deixa no chão E a ruína que nos conduz Que nos confina Até voltar a luz Até voltar a luz Nós vivemos com o pouco Que nos resta Com a fome E a doença que infesta Cada um de nós Por dentro e por fora E a morte esperando A nossa hora Nós vivemos com o pouco Que nos resta Com a fome E a doença que infesta Cada um de nós Por dentro e por fora E a morte esperando A nossa hora E a ruína, e a perdição Que nos confina E nos deixa no chão E a ruína que nos conduz Que nos confina Até voltar a luz Até voltar a luz