Ai que saudade que me dá Lembrar do tempo Em que eu andava aos pés descalços Sem ter medo Calça rasgada, remendada Onde nem vou dizer Sapato grande Pra durar por muito tempo Vida bem dura Mais foi boa de viver Coisa tão pura Hoje quase não se vê Bicho do mato, carijo ou caipira mesmo Já abre os olhos antes do galo cantar Cheiro de mato de orvalho e do café mineiro Faz despertar antes do Sol clarear Munta a cavalo Sem a sela mesmo Coisa tão pura Hoje quase não se vê