Solto ao som do vento Inspiro saudade Traz de volta, ainda vivo Aquele sopro ao pé do ouvido Reduz o encontro ao corpo Some com a gravidade Me encilha em seu momento Me arranca a sobriedade Arrepia o couro Um vento quente me invade Na ternura eu me derreto E fundo até virar sossego No limbo eu me converto Me faço divindade Enquanto eu não despenco Ao chamar da realidade Retornar ao solo Onde o amor é amargo Some na rotina Faz-se ausente, desanima Me guardo pra o momento Do couro arrepiado Teu corpo e o meu ao vento